Intuição não é mediunidade, mas uma faculdade paranormal, a que chamamos de sexto sentido. Este é um fenómeno inerente e inato a todos, nascendo connosco, sendo aquilo que designamos por voz interior, o "Eu Sou", "Self", "Centelha Divina" ou a essência da alma, uma manifestação energética muito superior ao físico.
A intuição não pode ser desenvolvida, porque ela sempre existiu e permaneceu em completo envolvimento, parceria e comunicação com nós mesmos. Mas podemos desenvolver a capacidade para escutar e dar atenção, à informação recebida através de insights - os alertas da alma.
A agitação do dia-a-dia, as preocupações, as crenças e os padrões mentais, são autênticos abafadores da voz interior, pelo que apenas quando silenciamos, equilibramos mental-emocional e procuramos autoconhecimento, tal como conhecimento sobre tudo o que nos envolve, estaremos aptos para ouvir e prestar o justo foco à nossa essência divina, aquela "Guia e Mentora Espiritual" conectada ao "Todo", que tudo sabe e tudo pode.
Posto isto, podemos dizer que a mediunidade é uma habilidade igualmente disponível a todos, mas nem sempre ativado, podendo ser trabalhado e desenvolvido.
Mediunidade é o que nos torna canais de comunicação entre o mundo visível e o mundo invisível, podendo evidenciar-se de diversas formas, existindo por isso múltiplos tipos de manifestação mediúnica, que essencialmente se encontram em consonância com a missão de vida de cada um.
Uma vez ativada, a mediunidade é uma porta sempre aberta entre mundos, sendo por isso importante, desenvolver boas práticas mentais e emocionais, assim como procurar autoconhecimento e o conhecimento profundo sobre o mundo oculto e a mecânica quântica, por forma a tirar o melhor partido da espiritualidade em prol da própria evolução em consciência.