"MÃE KUAN YIN, PARABÉNS!"


Celebra-se hoje, o aniversário de Mãe Kuan Yin, mestra soberana do amor, do perdão, da compaixão e da misericórdia. O seu nome completo é "Kuan Shih Yin Tzu Tsai", cujo significado essencial é "a soberana que se preocupa com os sons do mundo" ou "aquela que considera, vigia e ouve as lamentações do mundo”. 

Na realidade, ninguém tem a certeza exacta da data do seu nascimento, pelo que outros podem celebrá-lo a 19 de Março. Parece que, Mãe Kuan Yin tem uma forte ligação ao dia 19, tendo nascido, ascendido e falecido, sempre ao dia 19. Assim, o dia 19 possui uma conexão energética com a Mãe soberana.


Lenda do século XII, por Miao Shan:
Kuan Yin terá sido uma princesa chinesa encarnada como a terceira filha de Miao Chuang Wang, da dinastia Chou, governante de um reino do norte da China, por volta do ano 696 a.C.. Reza a lenda que Kuan Yin se terá recusadoa casar por preferir a vida religiosa, apesar de seu pai ser contra. Depois de muita insistência, foi-lhe permitido entrar para o "Convento de Freiras do Pássaro Branco", em Lungshu Hsien, mas por ordens de seu pai, foi sujeita a tarefas pesadas e difíceis, que colocaram à prova a sua devoção por Deus. 

O seu pai, nunca superou o facto da sua filha ter preferido a vida religiosa, então ordenou a sua execução por decapitação. No entanto, parece que quando a espada tocou nos seus cabelos, esta partiu-se em pedaços, pelo que seu pai ordenou que a filha morresse através de um incêndio ao convento onde residia.  
Uma vez desencarnada, a alma de Kuan Yin desceu até ao umbral e transformando-o num paraíso.

Kuan Yin, estava pronta para entrar no céu mas parou ao ouvir os gritos do mundo. Assim, a Mãe soberana foi transportada sobre uma flor de lótus, até À Ilha de P’ootoo, próxima a Nimpo, onde terá vivido durante 9 anos a cuidar dos doentes e dos marinheiros.  

Mais tarde, seu pai terá ficado doente e Kuan Yin com toda a sua misericórdia e amor, cortou sem hesitar, parte dos seus braços, usando-os como tratamento, salvando-lhe a vida. Como forma da sua gratidão, seu pai terá ordenado a criação de uma estátua à sua imagem, mas de corpo completo. Pensa-se que por erro do artista, Mãe Kuan Yin, aparece por vezes representada com muitos braços e olhos, no entanto, também representa o seu poder de olhar e cuidar de toda a humanidade.


Mestra Ascensa e Mãe Soberana
Mãe Kuan Yin, ao ascender, fez o voto do "bodhisattva" aceitando trabalhar e ajudar na evolução do planeta Terra e do seu sistema solar, mostrando o caminho dos Ensinamentos dos Mestres Ascensos. Kuan Yin foi antecessora do Mestre Saint Germain, como Chohan do 7º Raio, durante 2000 anos. Governadora do Templo da Misericórdia, localizado no plano etérico sobre a cidade de Pequim, na China, trabalha com a chama da misericórdia e do perdão ajudando toda a humanidade. 



História
Durante séculos, Kuan Yin simbolizou o grande ideal do Budismo Mahayana no seu papel de bodhisattva (chinês p’u-sa), que significa “um ser de bodhi ou iluminação” cujo o destino seria tornar-se Buda, mas que terá renunciado para salvar todas as crianças do mundo.

Existe alguma controvérsia sobre as origens de Kuan Yin e sobre o seu género (feminino ou masculino), mas as escrituras explicam que um bodhisattva tem o poder de encarnar sob qualquer forma, podendo ser homem, mulher, criança ou animal.


Símbolos
Os símbolos característicos associados à Mãe Kuan Yin são,
  • um ramo de salgueiro - para salpicar com o néctar da vida; 
  • um vaso - simboliza o néctar da compaixão e da sabedoria;
  • uma pomba - simboliza a fecundidade e a paz; 
  • um pergaminho de orações - simboliza os ensinamentos do Buda;
  • um rosário ao pescoço - meio através do qual pede socorro.


Mantra
Mãe Kuan Yin possui poderes de cura e salvação, pelo que a simples invocação do seu nome, a torna presente de forma imediata. 
Para invocar o poder e a misericordiosa de Kuan Yin, recorre-se ao mantra "OM MANI PADME HUM", que significa “Salvé jóia de lótus”.




Ouça e faça o mantra sempre que sentir vontade, 
ele vai desabrochando o seu coração!



Kuan Yin, canalizada por Elizabeth Clare Prophet a 10 de Abril de 1974, descreveu a acção da chama da misericórdia da forma seguinte,

"Supliquei por muitos de vós diante dos Senhores do Karma, para que tivésseis uma oportunidade de reencarnar, de nascer perfeitos, sem o grande karma de ser aleijado ou cego de nascimento, que alguns de vós merecíeis. Intercedi com a chama da misericórdia a vosso favor, de forma que pudésseis buscar, na liberdade de uma mente e de um corpo sadios, a Luz da lei… A acção do perdão representa a colocação do karma de lado, a diminuição do karma por um período de tempo, para dar à pessoa a oportunidade de encontrar Deus, de encontrar ao Espírito Santo, de abraçar o Cristo como o Salvador".


Namasté!

Ariana Reys