Um hábito não é mais do que uma complexa programação mental, composta por diversos tipos de pensamento, comportamentos e emoções que se repetem de forma inconsciente, tomando o comando do corpo físico e condicionando a própria personalidade.
O nosso cérebro não passa de um complexo gravador, que regista toda a informação sobre as experiências vividas e que nos permite aceder às mesmas, revivendo cada momento como se fosse uma experiência actual que nos permite sentir as mesmas emoções e ter as mesmas sensações. Isto acontece simplesmente porque o cérebro não sabe se é passado ou presente, ele apenas responde à informação recebida produzindo secreções químicas que vão actuar para determinada situação.
O cérebro humano possui cerca de 86 mil milhões de neurónios, capazes de realizar biliões de ligações (sinapses) entre si a cada segundo, formando uma rede neural de informação que se reforça sempre que repetimos determinados hábitos.
Qualquer hábito pode ser substituído por outro e o ser humano é um exemplo disso, quando muda de emprego, de profissão, de casa, de cidade ou de país. O cérebro humano possui a flexibilidade necessária para se adaptar e moldar a diversos ambientes, deixando-se moldar pelas experiências da vida, pois uma nova rede neural será estruturada tendo por base novos conceitos, novos pensamentos, sensações e emoções.
Estamos num processo evolutivo constante, pelo que o facto de adquirimos novos conhecimentos nos remete imediatamente para uma actualização de software, pois a programação anterior deixa de fazer sentido.
É por esta razão que se diz, que cada um cria a sua própria realidade através dos seus pensamentos, sentimentos e acções. Vivendo e convivendo, no mesmo patamar da própria programação mental.
Como mudar:
Para que qualquer cura se possa dar, é extremamente necessário cumprir certos factores:
- Escolher mudar e nunca recuar durante o processo da transformação, custe o que custar;
- Aprender e entender, que a culpa, a vergonha, o medo, a raiva e qualquer tipo de sentimentos de baixa vibração, contribuem para a doença e nunca para a felicidade;
- Tentar manter a vibração elevada, entendendo que a felicidade está em nós e que apenas é vista através dos olhos da alma;
- Procurar saber mais sobre a energia cósmica e a espiritualidade, tentando entender como estas influenciam a nossa vida física e material;
- Criar novos hábitos com novas rotinas, que nos permitam viver a vida de outra forma.
"Onde existe fé não há lugar para o medo.
O medo e a fé são sentimentos incompatíveis.
O medo coloca dúvidas e impões bloqueios,
ao passo que a fé abre portas e torna tudo possível."
Namastê!
Ariana Reys